Casa de Tereza Pilar

Um local onde o retrô, o minimalismo e o rústico se integram…

Se você está procurando um local onde se misturam histórias de vida, ambiente aconchegante, que te leva a instigar a imaginação, para fotografar, e curtir momentos de descontração nos eventos de jazz que acontecem por lá, sua procura terminou.

Tereza Pilar

Conheci a Tereza Pilar, uma Alagoana que vive em sua Casa, no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo. Sim, uma visita rápida, entre um ensaio e outro, pois o local é bem concorrido, pois nos eventos ela cede o espaço para artistas, poetas, fotógrafos, expositores e cantores.

A Tereza Pilar, tem intensa sinergia com essa Casa, que como ela diz,

“Minha Casa é minha alma! É o resultado de minhas experiências e histórias.. Trabalho com eventos há mais de 14 anos, e comecei a reservar minha Casa em setembro de 2020, por indicação de um amigo fotógrafo, que encontrou na lá, um ambiente repleto de significados, referências com particularidades que deixam a atmosfera única”.

E esta Casa é para os Humanos ávidos por locais onde possam nos levar aos cumes de nossa imaginação, onde possamos desenvolver nosso afiado senso de arte. Aquela arte que está implícita nos objetos, nas mobílias, nas paredes, no ar, na energia do ar…

Eu confesso que, quando fui recebido por ela, mostrando todos os cômodos da Casa, vendo cada nicho, cada janela, vendo a entrada de luz natural enchendo o ambiente, fiquei completamente imerso no clima, sem nenhuma vontade de sair de lá! Poltronas, escrivaninhas, máquina de escrever antiga que ela usa para fazer cartas para suas clientes, banheira, piano, o bar, tudo te leva para uma viagem no tempo!

Já estava preocupado com o esse mesmo tempo – que voa quando mais precisamos dele -pois estava chegando uma fotógrafa com sua modelo para utilizar o espaço quando vi seu cachorro companheiro, Nick Fury e suas gatinhas, Gôda e Panqueca…

Tereza e Nick Fury

Pedi mais cinco minutos para interagir com esses seres fantásticos que me receberam de forma tão cordial quanto a própria Tereza Pilar e sim, este é o nome dela mesmo, composto:

“Tereza em homenagem à minha avó materna e Pilar, em homenagem à minha avó paterna.”

E vale lembrar que ela também tem um projeto social voltado para pacientes oncológicos:

“Dum Spiro Spero (enquanto respiro tenho esperança) no qual faço abordagem em hospitais, clínicas, converso com as pessoas, ouço suas histórias e as convido através de uma carta feita por mim para realizarem um ensaio totalmente gratuito com fotógrafos parceiros em minha Casa”.

Ficam aqui minhas impressões dessa visita nesse lugar, que quero voltar e desfrutar desse ambiente que proporciona um mundo de possibilidades para concretizar o que antes estava só na imaginação.

Meu projeto de foto sensual feminina estava engavetado há muitos anos. Ou por falta de tempo, ou por preguiça, sempre fui deixando empoeirando… Vocês podem perguntar: porque você quer fotografar mulheres? Eu respondo com outras perguntas: Porque mulheres querem ser fotografadas na sua intimidade? Porque queremos viajar? Porque gostamos de determinada comida? Porque queremos andar de moto? Simplesmente porque algo que vem de dentro nos impele a isso. Não dá para explicar com palavras, só com ações!

Para contatos com Tereza Pilar acessem seu Instagram em:

@terezapilark

@casadeterezapilar

Fotos por Tereza Pilar

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“Câmera Velha”, uma nova abordagem sobre as lendárias câmeras analógicas e a legião dos “lomógrafos”

Num mundo completamente tomado por tecnologia, smartphones fantásticos, câmeras cada vez mais leves, versáteis e caras, ainda existem saudosistas que mantém viva a arte de fotografar com câmeras analógicas, utilizando os filmes de acetado cobertos com uma emulsão de sais de prata e outros agentes.

Canon AT-1 analógica
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Percepção

Um olhar atento para os detalhes…

A vida nas grandes cidades faz com que as 24 horas do dia sejam ainda poucas para as nossas atividades. Buscamos o quê? Esperamos o quê? Quando vamos ter um tempo para um café, um bate-papo com o cara da banca de jornais, com o colega de trabalho, com aquela menina que sempre cruzamos um olhar? Os urbanóides, criaram um vício que os impede de ver sutilezas no dia a dia. Você caminha por uma calçada de uma avenida como a Paulista, em São Paulo e vê que os rostos estão travados.

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Quando a determinação vence a opressão: Miroslav Tichy.

Esses dias, durante minhas pesquisas pela Grande Rede, me deparei com uma imagem a princípio surreal. Olhei bem, fiquei intrigado e depois de alguns segundos pude perceber o que estava sendo exibido na pequena tela do aparelho. Uma câmera fotográfica! Sim, isso mesmo, uma câmera fotográfica feita com sucata. Latas, tubos de papel ou plástico, vidro, carretéis de linha, barbante, elásticos e o que mais a criatividade pode proporcionar.

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